domingo, 20 de setembro de 2009

Festival Casarão 2009




"Para abrir o festival ninguém melhor que eles, a chuva e um pouco da demora no som não estragaram o potencial da banda que retornou depois de um tempo longe dos palcos. Os baixos sempre presentes e relevantes em músicas que denunciavam uma sonoridade moderna com referencias de Joy division a Radiohead sem no entanto entrar em chavões ou cair no óbvio. A guitarra apresentava momentos de suavidade, lógico pois era tocada por um menina, e tensão com o uso de dissonâncias e efeitos, simples e leves, mas que nos desencadeiam momentos de inquietação, complementado por um vocal feminino suave e afinado, fechando um show que esperamos que se repitam mais e melhores vezes."

Por: Luiz Cochi

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Made in Marte



Sim sim!.. é verdade, a banda está de volta! a Made in Marte agora tem agora o prazer de apresentar os membros de seu corpo marciano:

A mais aclamada cantora, guitarrista, baixista, compositora e tudo mais, ela, que tem seu próprio Fã Clube, Amanda Ribeiro +++++++ ele, que é o cara mais charmoso, talentoso, (cof cof) e tudo mais (que minha namorada diz), o grande no baixo e agora surpreendendo também nos vocais e guitarras (surpreendendo por enquanto nos ensaios :P), Diogo Quirino +++++++++++ por fim, a grande novidade da banda, surgido dos confins da zona sul, ele, que foi um dos grandes skatistas da equipe pirâmide ganhando titulos e glória, um dos pupilos de um dos deuses metaleiros da bateria, o novo grande baterista da banda que assume as baquetas da Made in Marte, o quase Grego Agapo Cristian..

em breve mais novidades de gravações, supostas abduções e sobre as músicas novas que tanto causam polémicas nos ensaios.
Então.. o que eu tenho pra dizer mesmo? Ahh sim! A made in Marte neste ano de 2009 retorna aos seus trabalhos, depois de um longo recesso de um ano, ano este que aconteceram muitas coisas, muitas mudanças, de todas as formas possíveis (pois também tudo muda toda hora, a todo instante) no universo em que estamos submetidos e em nós mesmos, como pessoas e principalmente como banda.. mas enfim voltamos fazer as nossas músicas a ensaiar, fazer barulho e consequentemente a tocar por ai..

A Made in Marte se apresentará no Festival Grito Rock Porto Velho, dia 22 de fevereiro na Sede Casarão, ao lado de grandes bandas como consta na divulgação oficial, pelo Coletivo Raio Que Uparta realizador do evento, de bandas que se apresentam no Festival:
...de PORTO VELHO/RO:

Coveiros
Estação Vapor
Hey Hey Hey
Made in Marte
V8 Sonora

...de JI-PARANÁ/RO:

Urbanóid’s

...de CUIABÁ/MT:

Aoxin
Vitrolas Polifônicas

...de RIO BRANCO/AC:

Nicles

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Visitantes: Video-clipe "Porto Velho"



O primeiro vídeo-clipe da Banda paulista Visitantes, que segundo eles, no site da banda, o clipe foi “feito com orgulho em homenagem à terceira maior capital do Norte. Por que essa homenagem, você pergunta? Sei lá, cara, veio do coração. Essa cidade, a começar pelo nome, me traz fantasias de um faroeste brasileiro, as ferrugens da Mad Maria empoeirando o velho Rio Madeira com seus lindos troncos gigantes passando e os vizinhos de uma terra recém-legislada se encontrando depois da chuva. O aquecimento global evaporando tudo muito rápido e devolvendo em forma de dilúvio. O protesto das nuvens. Yeah. Porto Velho.”

http://www.visitantes.mus.br


Veja também:

http://www.myspace.com/visitantesbr

O myspace da banda com músicas novas! a inédita "Porto Velho" produzida por Douglas Godoy, e a "Comensal". do Tempos Difíceis, com participação de Simmons no sax barítono.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

por onde vamos?







Pois bem, muitas coisas estão acontecendo sem que nada aconteça, pode parecer meio, completamente contraditório (ou até ser mesmo). No entanto, pode se dizer que é por enquanto (? Suspense... ?). Podem achar que estou falando da Made in Marte e, pode até ser que mudanças venham pra ela também, mas falo da realidade que enfrentamos em relação a cena rock n’ rondoniense, ou melhor, a uma consolidação dessa que vinha há algum tempo capenga (até o Festival Casarão), num processo no mínimo interessante. Dentre as movimentações, o Projeto Beradeiros fez (tentou fazer) e teve uma parcela de contribuição para uma consolidação dessa cena na cidade, realizando três edições do Festival Beradeiros, tendo os dois ultimos Mini Beradeiros e Esquenta Beradeiros e ainda realizando outros eventos e atividades em seus três anos de existência, mas que nunca conseguiu se firmar como representação. Para Pablo Capilé, produtor cuiabano do Festival Calango, um dos maiores festivais independentes brasileiro, dando o seu diagnostico a nossa embrionária cena, constata que o Beradeiros surge:

“...como antítese ao Madeira (festival com fins lucrativos apenas), objetivando uma democratização do acesso para as bandas locais em um evento de grande porte, tentando estabelecer uma estrutura vertical onde todos teriam direito a voz e voto. De tão vertical, a linha acabou grande demais, e se perdeu em meio a busca da identidade ideal. Acabou se transformando nos últimos anos em uma tribo com muitos caciques; para poucos índios, com lideranças que sofriam do bom e velho complexo de mártir, quase levaram o movimento para o completo ostracismo”

http://www.foradoeixo.org.br/pablocapile/

Em parte concordo, pois sei que a história do Projeto Beradeiros, tem sua origem em um movimento punk, a Tribo do Rock, que era contra o sistema vigente capitalista, contra toda forma de opressão e esses discursos legais quando se é jovem, e não ficavam apenas no discurso, faziam campanhas de voto nulo, eventos e tudo mais. Porém com o Beradeiros, sendo este um projeto com o intuito de uma consolidação de uma cena de rock que representasse várias bandas com diferentes estilos e segmentos ideológicos, não devia se ater a nenhum posicionamento desse tipo, ou seja, deve ser um movimento sem filiação ou posicionamento político, partidário, religioso ou qualquer posicionamento ideológico que não esteja de acordo com o coletivo, apesar dos inúmeros problemas que temos em nossa conturbada cidade. Esse tal posicionamento deve partir das bandas que tem toda a liberdade do o fazer. Capilé é otimista sobre o rumo que tomará o movimento:

“...novas pessoas assumiram as rédeas e tem se mostrado bastante interessadas em resignificar o conceito dos projetos desenvolvidos pelos Beradeiros. Se aproximaram esse ano da organização do festival Casarão, que de terceira força do estado passou a primeira calcado em passos pequenos, mas bem mais honestos com suas respectivas propostas. Conversei bastante com o novo presidente da associação Beradeiros (Marcos Fonseca) e com a nova equipe de coordenação do movimento, e senti que vêm muitas novidades boas por aí.”

http://www.foradoeixo.org.br/pablocapile/



Em reunião com parte da nova coordenação do Beradeiros, Capilé trás como exemplo e apresenta os membros do Coletivo Catraia do Acre, apresentando-os como modelo de movimentação e organização a ser seguido. O Catraia, segundo eles mesmos:

“...é um coletivo de pessoas de várias áreas do conhecimento que enxergam a cultura como um meio de agregar, estimular, potencializar e realizar mecanismos capazes de escoar, integrar e difundir produções artísticas, educativas e culturais para o benefício da sociedade onde está inserido.”

http://www.coletivocatraia.blogspot.com/

E tendo eles problemas, ainda bem latentes, como se pode perceber no Blog do Coletivo (a cima) parecidos com os que temos aqui, mas que souberam e estão sabendo sanar de forma competente, e que nós podemos e devemos copiar de acordo com nossa realidade, é claro.

Bom, esperamos que tudo venha a acontecer da melhor forma possível que só tenhamos coisas a ganhar. E que mudanças venham da melhor forma possivel.

Diogo Quirino

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Enquanto a Made in Marte não vem


Aos que curtem a banda, aos que lêem o nosso blog, o que pensamos, ou melhor, o que pensávamos, o que ainda pensamos, o que mudamos de idéia, o que pensamos agora, enfim, continuaremos escrevendo nossas idéias, que, por mais que tenha mudado (?) algumas coisas, ainda serão escritos pensamentos vãos e as vezes inúteis (tá, agora será bem menos) da banda. Talvez essas idéias continuem não sendo bem democraticamente o que a banda pensa, mas, ainda assim, a representará, assim como sempre foi. Agora talvez diferente e um pouco mais, pois todos da banda pedem e tem condições de divulgar o que se passa em suas cucas.
Talvez tenhamos idéias diferentes, diferentes visões das janelas, mas ainda com mesmo sonho em comum, que, é obvio, não acabará assim tão fácil por causa de alguns pequenos detalhes, porem, desta vez com um pequeno tempo pra banda se reestruturar, como um computador que se extrai um vírus e é preciso ser reiniciado.
A Made in Marte sempre teve grandes dificuldades, ora por falta de equipamento, ora por falta de lugar pra ensaiar, ora por falta de baterista, ora por falta de lugar pra tocar, ora por falta de vergonha na cara pra ensaiar, no entanto, a banda, hoje com uns três anos de existência, nunca tinha deixado de tocar tanto tempo, e isso nos causa um incomodo enorme, acreditem.
Enquanto é feita a tal reestruturação o que podemos divulgar é apenas que em breve estaremos de volta com músicas novas em um lançamento histórico, jamais visto por essas bandas da galáxia, do mais novo, belíssimo e brilhante EP que a Made in Marte já fez, que será uma verdadeira obra de arte, pois segundo minha Profª de História da Arte, o conceito de arte está na emoção humana que esta causa a um individuo, não interessando que tipo de emoção seja, e sei que explodirá emoções em alguns ou em vários das mais variadas formas que se pode imaginar. Então aguardem, pois valerá a pena, o bico, a asa, uma galinha inteira. Vida longa a Made in Marte!
PS: esperar ouvindo Made in Marte é melhor ainda
Diogo Quirino

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Made In Marte 2008.Beta

Após o carnaval, estamos dando início as atividades de 2008.
Uma banda sempre em mutação (ou evolução), deixa de ser quarteto para
ser trio.
Contando agora somente com os veteranos de ensaios Diogo e Amanda e
o novato Anderson(ex- a Fabrica).
Bons ventos para a MiM!

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Festival Beradeiros 2007 - Fotos

Tocamos no sábado (17/11), foi uma apresentação curta, intensa e muito boa.
Foi a segunda apresentação com o batera novo, Anderson (ex- A Fabrica), e a primeira aqui em PVH.
Músicas novas e velhas passaram pelos ouvidos do pessoal que marcou presença na nossa apresentação. Agradecimentos aos que foram e Parabéns a comissão do festival, que estava muito bem estruturado.

Pra facilitar, aí vai um slideshow com as fotos da gente no Festival Beradeiros 2007. Essas foram tiradas pela Luciana Borges, valeu pelas fotos!


sábado, 17 de novembro de 2007

Beradeiros


Amanha acontece o maior festival de artes integradas do estado de RO, com a participaçao de bandas do interior e de estados vizinhos como ACRE e MATO GROSSO. estaremos participando e tocando na primeira noite.

Em conformidade com a matriz principal do projeto o ingresso saira a dez mangos (meia pra estudantes) com a doaçao de um livro que sera doado a instituiçoes locais que trabalhem em prol da disseminaçao da leitura e cultura.
esperamos ver e conhecer sempre muitas pessoas interessantes, ha! e os legaizissimos produtores tambem.
VCN
LUIZ FOCHI

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Alternativo, Independente e musica

Quero discutir um pouco sobre o que e musica independente, alternativa e talvez ate underground. Pra começar quero lembrar de uma grande banda, que eu si amarro e a qual eu aprendi um monte de coisas sobre esse lance de musica, Belle anda Sebadstian. Sim, acusticos, sonoridade pop e um monte de nerds de Glasgow tocando musica "lenta". A questao aqui nao e ser apenas desmesuradamente rebelde, quebrar guitarras, gritar coisas desconexas e se dizer o genio da lampada. Existe muita coisa a ser dita, talvez o que eles dizem ja fora ate dito, pelos smiths, cure e outros, mas eles dizem com a simplicidade, com o tal de "ganho de causa", com compromisso mesmo. Ou seja, eles fazem o que eles sao, o que eles sofrem e o que querem, quando o que muita gente quer e ter algo pra dizer, eles dizem o cotidiano e sua incoerencia com frases que cabem para muitos lugares: "here im on my own again, lonely bus."- quem nunca se sentiu assim, esquecido e enterrado num momento infindavel, nesse coletivo que serve mais pra refletir do que pra transporte?
O conceito de independente vem do lance de a banda e seu aparato burocratico e comercial ser feito por quem participa da propria, ou por pequenas, minusculas, empresas voltadas para um publico, muitas vezes restrito, certa quantidade limitada de curiosos. As qualidades louvaveis desse modelo sao: a liberdade para se criar, pois o publico, a grande massa, nao e o foco principal da produçao; A certeza de um publico fiel, pequeno, mas fiel e a critica mais suave, visto que se limita a ser feita por quem, quase com certeza, curte as mesmas coisas e gosta de musica; e a melhor de todas, a variedade do que pode surgir nesse meio, que vai do som "pop" de belle and sebastian a coisas esquisitas como The mars volta. A questao e aqui a liberdade de se criar, ou para outros, um limbo onde se encontram as grandes bandas com as limitaçoes e a semente do sucesso, lembrem-se tambem que o "CALYPSO" ate um dia desses era independente tambem.


O lance do alternativo ja vem embalado por uma paradum conceito um pouco diferente, e aquele tipo de musica que e "diferente", que passa uma mensagem, um sentimento, e com isso, uma visao de mundo diferente. Aqui e que as coisas complicam, exemplo e a grande confusao em se "rotular" algumas linhas de musica, de DIDO a Rage Against the Machine. Alternativo nao e necessariamente independente e tambem nao eh necessariamente jovem, rock ou qualquer coisa, mas como estamos interessados nessa linha de musica, fecho o foco nele. O grande divisor de aguas nisso tudo e o tal do NIRVANA, independentes por um tempo, alternativos para a epoca, pop e "undeground" na sonoridade. Como me disseram uma vez, vanguarda e o grupo que vem para quebrar um paradigma estetico. Sim, mas o lance do conceito altrnativo nao e propriamente "quebrar" o paradigma, mas viver com ele, numa relaçao conflituosa, quase parasitaria. muitas vezes o que e alternativo so vive por ser a alternativa, de consumo, arte ou estilo, do principal. Muitas vezes sendo tao ou mais vazia que a propria cultura Principal. No melhor do estilo "nao faço isso por que vc manda", ouvir musica diferente e na maioria das vezes o preenchimento de uma necessidade criada por uma idade critica, por um medo do vazio. Assim vamos consumindo coisas vazias para preencher vazios...



O underground, ate onde vai meu limitado conhecimento, e a expressao de um genero de musica mais amplo e que esta ligado a verve adolescente e jovem do garage rock. identificado pela simplicidade, pelo "do it your-self" e pela crueza esse nivel de conceito esta tao, ou mais, limitado pelo seu dogma do que o proprio pop ou o independente. resumindo, voce pode fazer tudo, menos o que ainda nao foi feito.

Musica, o que eu vou falar sobre musica? Seja livre pra ouvir o que quizeres, o pior mal e a limitaçao.
ps.: Parabens a jornalista Rebeca Barca po ter seu documentario classificado para o Cine Amazonia.
LUIZ
HAHAHA

domingo, 21 de outubro de 2007

Bumm

o pequeno principe nao e so uma historia pra crianças, e uma historia pra criança dentro de cada homem.


LUIZ

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Annn

o
O interior e a capital dese reunindo em prol de uma cena de rock "SUPREMA"

http://vilhenarockzine.blogspot.com/2007/10/35-i-encontro-dos-coletivos-de-rock-de.html


LUIZ

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

RENOVAÇAO

Autorretrato, Francis Bacon.

Fazia algum temo que ja nao mais ensaiavamos, entao aproveitamos o aniversario da nossa catastrofica cidade para faze-lo. Alias, foi o primeiro ensaio do baterista novo, o terceiro dentro de dois anos, ex da fabrica e anderson and the fats. Ja o consideramos um membro fixo da banda, ja e um cara conhecido nosso de muito tempo e que desde sua participaçao na fabrica chamava a nossa atençao. O ponto baixo e que vamos levar um tempo para repassarmos todas as musicas antigas, pois nao somos ricaços cheios de grana e tempo de sobra, o que vai atrasar um pouco as novas e engavetadas. Mesmo assim, na pique que vai a coisa, acho que logo teremos coisas novas a mostrar.
esse desnho nao e nada demais pra quem curte arte e essas coisas, mas as vezes pode cair como um espelho (depois de umas...). O cara que pintou isso deve ser levemente vesgo, voce deve estar pensando, mas nao, ele e capaz de colocar sutileza e violencia em um mesmo plano sem coloca-las em garau de competiçao. As vezes voce se sente meio que guardado do mundo e ve que ele pesa o suficiente pra voce se levantar.
Deu pra entender?
Espero que nao.
LUIZ